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segunda-feira, 2 de junho de 2014

Inventei versos, criei notas.

      Hoje o dia amanheceu lindo, mas não por ele estar em um tom azul celeste e com nuvens de algodão (daquelas que imaginamos figuras), mas, sim pelo céu se manter lindo aqui dentro. Andam dizendo que eu ando por ai vendo passarinho verde, mas o motivo para tanto bom humor não seria a presença do mesmo, mas sim por algo inovador, romanesco que invade todo o meu ser e me consome a alma, são altamente refletidos pelos meus olhos verdes brilhantes. Não me permito mais passar informações despercebidas, olhar para dentro de mim tem me proporcionado um mergulho de auto conhecimento, ideias jamais descobertas antes e sentimentos ocultos. Tenho descoberto gostos musicais que afloraram; livros empoeirados na estante que jurei nunca ler por aparentarem serem monótonos, hoje retirei a poeira. Preciso ler mais! Hoje eu senti esperança no futuro. Expeli toda a coragem trancada, asfixiada aqui dentro. Me senti leve em uma fila de supermercado, inventei versos, criei notas. Repito refrões de músicas a cada trinta segundos, me tornei mais crítica comigo mesma, repensei nos pequenos acontecimentos que pintaram de azul a minha manhã e agora sinto uma enorme vontade de abraçar o mundo e lhe desejar bom dia. Não por estar me sentindo assim, mas por você ter feito parte da minha vida um dia.
Obs: Não existe nenhuma palavra no dicionário que possa explicar o que eu estou sentindo nesse momento. Mas, tem que haver alguma palavra, ela tem que existir eu estou procurando, eu estou.
-Karina Pinheiro / Da obra Escrevi, mas não mandei / Texto escrito em 13/06/2010
É com grande honra que aqui publico este texto da pessoa na qual me espelho na hora de escrever os meus, até então, que não saíram do papel, quem sabe um dia?! 
No blog dela tem muito mais, acessem: A Órfã da Normandie

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